Jarbas recebeu tratamento de rei da Veja na entrevista às páginas amarelas. Teve destacada chamada de primeira página e editorial. É evidente que Lula, seus aliados, o PMDB e os que acham que ele comprometeu a imagem do Congresso a esta altura já devem pensar até em processá-lo por supostamente quebra do decoro parlamentar.Até quem discorda do senador, entretanto, não pode negar que seu ponto de vista é irretocável. Quem duvida que o PMDB sendo Dilma ou Serra presidente não estará no governo amanhã? Com exceção de lulistas, petistas ou governistas empedernidos, quem não concorda que o programa Bolsa-Família traz um benefício imediato, mas não ataca questões estruturais, pois não tem compromisso com a educação, a qualificação e a formação de quadros para o trabalho?
Quem, mais do que isso, contesta a versão de que Lula banalizou os escândalos na medida em que, diferente como agiu Obama, nos Estados Unidos, só afastou as pessoas envolvidas depois de condenadas? O que o Brasil esperava de Lula, eleito pelo PT, no passado um partido guardião da ética, é que seria diferente ao chegar ao poder.
E não foi. Como disse Jarbas, o PT, com Lula alçado a mandatário da nação, deixou cair a máscara ao adotar o pensamento típico do servidor desonesto: “Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar”?(Coluna da Folha/Blog do Magno)
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