De acordo com o gerente da fazenda, Iranilson Cunha, foram exportadas no ano passado 300 mil caixas de uvas e, desse total, cerca de 30% ainda estão nos mercados internacionais sem comercialização. “É prejuízo que se acumula. Esperamos que até o final de janeiro essa mercadoria seja vendida, mas, a cada dia que passa parada, aumenta a chance de que o produto perca a qualidade”, afirma.
As quatro fazendas possuem 150 hectares de cultivo de uva, 70% sem semente. Ele diz que demitir foi a alternativa encontrada para tentar driblar a crise. “Fizemos todo o caminho correto, desde a colheita das uvas à embalagem e transporte. Todas as caixas chegaram aos seus mercados da forma padrão. O problema é que não estão conseguindo ser vendidas lá fora”.
O alerta de demissões dado pelo presidente da Câmara de Fruticultura de Juazeiro, Ivan Pinto, no ano passado, está se concretizando. Outras empresas, além da Logus Butiá, também estão dispensando pessoal.
O risco de que os menores desapareçam já é visto por meio do registro de pelo menos mil propriedades rurais à venda no Projeto Nilo Coelho, em Petrolina (PE). O aumento do custo e redução do preço dos produtos determina o limite do trabalho”.
Fonte: A Tarde Online
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