O matadouro não oferece nenhuma segurança ao consumidor, apesar de existir um serviço de inspeção municipal e veterinário”, denuncia. De acordo com Erivânia o matadouro não tem boa higiene, o sistema de saneamento não funciona, a questão hidráulica e ruim, a tubulação não comporta o numero de animais que é abatido, além das lagoas que não funcionam a contento. “É a maior concentração de urubu por metro quadrado, dispara”. “O matadouro ainda não foi interditado porque não existe local para enviar o bovino para se abatido”, completa. Erivânia informou que existe há mais de dois anos um Termo de Ajustamento de Conduta feito entre a prefeitura e o Ministério Público e que não foi cumprido pela gestão anterior.
Em nota a Prefeitura de Petrolina informou que está buscando soluções para o problema. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural junto com a empresa Sanvale entrou no circuito para fazer o diagnóstico ambiental da área, na busca de alternativas viáveis para mudar a realidade do Matadouro. Prioritariamente, serão executados projetos para a recuperação dos currais, reservatórios e tubulações.
Umas dessas alternativas, segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Pedro Henrique de Oliveira, é aproveitar os resíduos sólidos e líquidos para compostagem, evitando que lixos sejam jogados nos afluentes do rio São Francisco ou no lixão da cidade. “Uma das soluções pode ser o reaproveitamento dos resíduos sólidos dos animais para fazer adubo orgânico e dos resíduos líquidos para biofertilizantes, evitando o impacto no meio ambiente”, explica Pedro Henrique.
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