Os assalariados rurais e a classe patronal resolveram suspender as negociações no dia 22, devido a entraves em diversas cláusulas da pauta de reivindicações. Muitas delas, de ordem econômica, como o piso salarial de R$ 558,00, piso de garantia, horas extra de 200%, jornada semanal de trabalho, trabalho aos sábados, domingos e feriados e dia do trabalhador rural hortifruticultura (feriado).
A pauta de reivindicações dos trabalhadores inclui 88 cláusulas e, até o momento já foram debatidos 63 itens de caráter social. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, Francisco Pascoal (Chicou) até o momento, a negociação vem contemplando à manutenção das conquistas da Convenção vigente (CCT 2008/2009). “Foi mantida a maioria das conquistas sociais, como por exemplo, a estabilidade de seis meses para gestante, e as cláusulas ligadas à saúde e segurança no trabalho (NR 31), porém ainda temos que avançar muito, sobretudo nas reivindicações econômicas”, frisou o sindicalista. O encontro anual que reúne representantes de mais de 200 mil trabalhadores rurais e a classe empresarial teve inicio no dia 20 de janeiro e não tem data definida para conclusão.
Com informações Blog do Carlos Britto
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