A marolinha, como Lula batizou esse tsunami que varre a economia mundial, pegou em cheio os Estados, começando com a redução dos repasses constitucionais, no caso o FPE, do qual os governadores do Nordeste têm uma forte dependência para fechar o caixa mês a mês.
No caso específico de Pernambuco, Eduardo Campos fará ao presidente um relato dramático do Vale do São Francisco, região até então próspera, batizada de a Califórnia brasileira, e que está sendo sofrendo os horrores da crise, tendo já perdido 10 mil postos de trabalho.
Ao seu lado, engrossará o coro o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), responsável pela gestão de uma parte atingida pelo São Francisco - a região de Juazeiro, cidade vizinha a Petrolina. Lula aproveita a presença dos governadores nordestinos para pedir o empenho deles na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Mas, depois de tanto chororô, talvez falte até ânimo ao chefão para atuar como cabo eleitoral dos seus aliados no Congresso.
Fonte: Blog do Magno
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