Agora, o que não dá para aceitar sem discutir é essa revoada do governo Lula para a Itália, por uma semana, apresentada como viagem extenuante de trabalho. O presidente, com a família, mais seis ministros, inclusive Dilma Rousseff, parlamentares, montes de assessores e pessoal de apoio, passeiam por Roma a pretexto de vender o PAC para os italianos.
O Itamaraty deveria ter examinado antes a situação do governo Berlusconi, bem como a personalidade estranha do primeiro-ministro, figura da qual poucos comprariam um carro usado.
Acresce que, na Europa, dos países ditos ricos, é a Itália que mais sofre com o desemprego e a ameaça sobre sua indústria automobilística. Esperar uma cascata de liras desabando sobre o Brasil parece sonho de noite de verão. Como amanhã o presidente Lula será recebido pelo papa, pode ser que se abra uma exceção caso Bento XVI decida investir no Brasil, até como forma de contrabalançar o crescimento das igrejas evangélicas por aqui.(Tibuna da imprensa, Carlos Chagas)
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