Dos R$ 80 milhões que serão investidos nas 20 unidades médicas, R$ 30 milhões foram garantidos, ontem, pelo ministro da Saúde. O Governo, segundo Lyra, já tem assegurados mais R$ 317 milhões do tesouro estadual para viabilizar o complexo, que já funciona com sucesso em Campinas (SP), na própria capital paulista, em Curitiba, Belo Horizonte e Vitória (ES). Cada UPA, além de clínica médica, contará com serviços de pediatria e ortopedia, consultório dentário, sala de gesso, mini-UTI e laboratório para exames.
“Cada UPA terá capacidade para atender 500 mil pessoas por dia, funcionando 24 horas, inclusive com serviços de uma unidade do Samu”, diz João Lyra, para quem o funcionamento das 20 unidades de pronto atendimento facilitará a vida da população em tempo integral. “Além de prestar serviços, as UPAs reduzirão a quantidade de pacientes que buscam atendimento nas emergências. Os grandes hospitais ficarão, portanto, desafogados para atenderem pacientes mais graves, como vítimas de acidentes”, afirmou.
Lyra acrescenta que as UPAs também irão oferecer métodos de diagnóstico como raios-x e laboratórios, além do fornecimento de medicamentos para pacientes de urgência até o fim do tratamento, o que contribuirá para reduzir o reingresso do paciente no sistema. “Se o modelo deu certo em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte por que não dará certo em Pernambuco? Nós temos condições de fazer uma reforma brutal na saúde em Pernambuco”, comemora o secretário, que esteve, pessoalmente, nas cidades onde o modelo funciona com sucesso.
O secretário deve lançar, já na próxima semana, o edital para construção das primeiras UPAs no Recife e Região Metropolitana ao custo unitário de R$ 4 milhões. Ele acha que até maio as 20 unidades estarão em pleno funcionamento. “Nós já temos os recursos. Só estamos dependendo agora das obras físicas”, observa.
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