Segundo o ministro brasileiro, quando acontecer a ratificação a comunidade estará "capacitada politicamente" para solicitar que a língua portuguesa se some às seis que já são oficiais nas Nações Unidas --inglês, francês, chinês, russo, espanhol e árabe.
A aprovação do acordo ainda depende do apoio da metade das nações lusófonas. Já ratificado por Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, a mudança precisa ainda de apoio de Moçambique e Guiné-Bissau. Angola e Timor Leste estão em processo de aprovar a reforma.
Ferreira, e o ministro da Cultura luso, José Antonio Pinto Ribeiro, anunciaram que proporão a elaboração de um estudo para determinar o valor econômico da língua.
O brasileiro foi a Lisboa para se reunir com ministros de Educação e Cultura da Comunidade de Países de Língua Portuguesa com o objetivo de reforçar o papel de seu idioma no mundo, falado por cerca de 240 milhões de pessoas.
Na coletiva, Ferreira disse esperar que o Brasil consolide em no "máximo" quatro anos o acordo da língua. "A afirmação do acordo ortográfico demandará um trabalho técnico dos países lusófonos e, caso não se firme o tratado, ficará apenas como uma declaração de boas intenções", ressaltou o ministro brasileiro.(Folha Online)
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