Um ano depois, ele avalia que sua ação teve total êxito, a despeito de o projeto estar em pleno andamento e o governo garantir recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para terminá-lo em 2012. “A história fará justiça e a verdade, ao seu tempo, vai aparecer”, confia ele, que não acredita que a transposição será concluída. “Comparo (o projeto) a um computador cheio de vírus - economicamente, socialmente, eticamente, juridicamente, ecologicamente falando.”
A luta contra a transposição se mantém firme, disse d. Cappio. Ela segue através de pesquisas em universidades, em várias obras editadas que aprofundam a discussão sobre o tema, e nas atividades de movimentos populares. Sobre as mudanças que percebeu em si mesmo depois da greve, ele disse ter sentido um crescimento pessoal grande. “Senti a dor da fome, o que me deu sensibilidade maior com os que passam fome”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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